25.12.09

Então é Natal...

Não adianta, e que me perdoem aqueles que tem que conviver comigo, não tenho o hábito de comprar presentes, mandar cartões ou mensagens piscantes natalinas, de aspirar o insípido clima de bondade no ar e muito menos observar o fiapo de significado religioso/cultural [1] [2] [3] e demais efemérides hagiográficas que sobreviveram ao potente domínio comercial que assola a data. Prefiro presentear quem eu amo o ano todo, quando dá vontade. Se der vontade. Quendo o faço nem sempre acerto, mas o tempo e as tentativas vão me calibrando.

Gosto de dizer que eu adimiro, que estimo, o quanto me agrada a presença e a companhia de alguém diretamente. Sob efeito do álcool ou não, saibam que é sempre sincero. Só muda a articulação melíflua com que as palavras são ditas, mas o significado não é alterado.

Não sou obrigado, mas se pratico atos que fazem o mundo de alguém melhorar, mesmo que não o conheça, é porque eu quero. Porque sinto-me impelido pela minha própria ética, moral ou impulsos límbicos. Nunca por obrigação social, por medo ou objetivando algo. Se há alguma recompensa nisso é interna, particular e não imposta.

Enfim, feliz dia da rabanada para todos!

Um comentário:

Alex disse...

Interessante sua visão. Ligeiramente diferente da minha (http://alexrnbr.wordpress.com/2009/12/19/um-ateu-e-o-natal/), mas as duas vão na mesma direção.

Abraço